Diário de Chicó #2

domingo, 18 de março de 2012


Paróquia de Taperoá
Então... Eu  naquele tempo era um pobre empregado do Padeiro e sua mulher (Deus os tenha) e ela queria muito ter seu cachorro benzido pelo Padre. Mas... Padre lá queria benzer cachorro, queria era saber de dinheiro e respeito. Foi então que o grande João Grilo deu início a toda história, ele simplesmente mentiu, dizendo que o cachorro era do major Antônio Moraes, o qual o padre já havia benzido até um motor, então porque não um cachorro?

Eu, sinceramente, acho um cachorro melhor que um motor, como eu disse na época. Mas dando continuidade, João Grilo não esperava que o major estivesse chegando à Igreja para pedir que o Padre benzesse o filho dele, que queria a benção do padre para ir viajar. Mas, o Padre que pensava que “filho” fosse somente uma forma de se referir ao cachorro (que João Grilo havia inventado), logo se confundiu e xingou o filho do major de cachorro.
 Lembro-me bem que João ainda tentou contornar a história dizendo que o padre estava louco, mas não conseguiu.
  Mas João Grilo não desiste facilmente, ele não, pediu ao Padre que benzesse o cachorro de um outro patrão seu, o cachorro do Padeiro.
  

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