O Padre se negou a benzer o cachorro do Padeiro sem a
aprovação do Bispo. O Padeiro que era membro da Irmandade das Almas
achou ruim e ameaçou tirar todas as doações
que fez a Igreja e a Irmandade, inclusive a vaca que fornecia leite ao vigário.
O Sacristão logo percebe algo no canto, e descobre que em meio a toda aquela confusão e discussão o pobre do cachorro havia morrido.
A mulher do Padeiro ficou muito abalada com a perda do animal que considerava um filho, um filho que nunca foi benzido, mas ela achava que ao menos ele, pobre cachorro, merecia um enterro digno e em latim. E foi exatamente esse pedido que o Padre negou.
Pobre mulher, pobre Padeiro, pobre cachorro ainda não bento.
Mas João Grilo não desiste, ele inventou um testamento para o cachorro, este deixado para o Padre e o Sacristão.
Lembro-me que, ambos muito interesseiros e iludidos pela conversa de João Grilo aceitam quase imediatamente enterrar o cão.
E assim o enterro foi feito, e eu estava lá. E o pobre cão, agora era bento e enterrado em latim.
Enfim, um final feliz? Não, não estava nem perto de acabar.
Lembro-me que, ambos muito interesseiros e iludidos pela conversa de João Grilo aceitam quase imediatamente enterrar o cão.
E assim o enterro foi feito, e eu estava lá. E o pobre cão, agora era bento e enterrado em latim.
Enfim, um final feliz? Não, não estava nem perto de acabar.
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