Diário de Chicó #3

domingo, 18 de março de 2012


Até aí a história estava até que tranqüila, mas a história não parou aí, não mesmo.
O Padre se negou a benzer o cachorro do Padeiro sem a aprovação do Bispo. O Padeiro que era membro da Irmandade das Almas,igrmandade, inclusive a vacaa aprovaço cachorro (que Joseu cachorro benzido pelo Padre.  achou ruim e ameaçou tirar todas as doações que fez a Igreja e a Irmandade, inclusive a vaca que fornecia leite ao vigário.

 E aqui presenciamos a entrada de um sujeito muito falso e extremamente interesseiro: O Sacristão.


 O Sacristão logo percebe algo no canto, e descobre que em meio a toda aquela confusão e discussão o pobre do cachorro havia morrido.
  A mulher do Padeiro ficou muito abalada com a perda do animal que considerava um filho, um filho que nunca foi benzido, mas ela achava que ao menos ele, pobre cachorro, merecia um enterro digno e em latim. E foi exatamente esse pedido que o Padre negou.

Pobre mulher, pobre Padeiro, pobre cachorro ainda não bento.
 

Mas João Grilo não desiste, ele inventou um testamento para o cachorro, este deixado para o Padre e o Sacristão.

Lembro-me que, ambos muito interesseiros e iludidos pela conversa de João Grilo aceitam quase imediatamente enterrar o cão.


 E assim o enterro foi feito, e eu estava lá. E o pobre cão, agora era bento e enterrado em latim. 
 Enfim, um final feliz? Não, não estava nem perto de acabar.

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